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Ablação de Fibrilação Atrial

A fibrilação Atrial é uma arritmia que tem características muito particulares e diferentes das demais arritmias. É muito frequente na atualidade e com tendência a aumentar devido à maior longevidade da população, já que é mais prevalente nas pessoas idosas.

Geralmente os pacientes queixam de palpitações que iniciam subitamente e podem durar poucos segundos até horas ou dias. Pode retornar espontaneamente ao ritmo normal ou necessitar de intervenção médica para sua normalização (através de medicamentos por via oral, endovenosa ou até mesmo a cardioversão elétrica). Se o paciente tiver outros problemas no coração, a arritmia pode causar sintomas intensos chegando até a tonturas e perda dos sentidos.

A fibrilação atrial como o próprio nome indica, compromete os átrios que são as cavidades superiores do coração os quais, durante a arritmia podem chegar a bater em até 600 batimentos por minuto. Nesta frequência, os átrios apenas tremem, e não são capazes de bombear o sangue aos ventrículos. O fluxo sanguíneo lento nessas cavidades provoca a mais temida complicação dessa arritmia que é a formação de coágulos dentro do coração. Esses coágulos podem se desprender e obstruem vasos importantes, podendo provocar os conhecidos derrames (AVC). Devido a isto, apesar da fibrilação atrial ser considerada uma arritmia de menor risco, pode provocar complicações muito graves quando não tratada, principalmente nas pessoas com predisposição, como as que sofrem de hipertensão, os idosos, as mulheres que usam anticoncepcionais os que apresentam o coração dilatado e os diabéticos.

O tratamento da fibrilação atrial depende muito da condição do coração do paciente e podem ser utilizados medicamentos (tratamento clínico) e até tratamentos cirúrgicos (com abertura do tórax ou por cateter).

Quando o paciente não apresenta bons resultados ao tratamento com medicamentos, ou quando prefere um tratamento mais definitivo, existe a possibilidade da ablação por radiofrequência. Este procedimento já está muito desenvolvido para o tratamento das arritmias cardíacas, mas só recentemente está sendo utilizado para tratar a fibrilação atrial. Isto por que, como dissemos no início, esta arritmia tem características especiais, e somente agora é que sabemos como utilizar a ablação para tratá-la, com bons resultados.

Para a ablação da fibrilação atrial, a estrutura do laboratório de eletrofisiologia tem que ser diferenciada. Uma série de equipamentos adicionais de última geração permite o mapeamento apurado dos focos da arritmia e técnicas especiais de punção permitem chegarmos com os cateteres dentro do átrio esquerdo. O átrio esquerdo é uma cavidade do coração que está localizada posteriormente, e tem conexões com os pulmões (através das veias pulmonares) e com o ventrículo esquerdo (através da válvula mitral). Em condições normais, chegar até o átrio esquerdo é bastante difícil, mas atualmente foi desenvolvida a chamada punção trans-septal que cria uma passagem no septo inter-atrial, por onde podemos passar os cateteres e trabalhar nessa cavidade facilmente e com muita segurança.

Para reduzir os riscos de complicações e aumentar o índice de sucesso, é fundamental fazer o mapeamento tridimensional dos átrios. No HCor, trabalhamos com o sistema de navegação tridimensional denominado NAVX(R) desenvolvido pela ST Jude Medical USA e que utiliza ferramentas criadas no nosso próprio serviço, pois participamos ativamente no desenvolvimento do equipamento.

Imagem virtualizada do átrio esquerdo e veias pulmonares gerada em tempo real durante a ablação, com o sistema EnSite Velocity.

Imagem virtualizada do átrio direito gerada em tempo real durante a ablação, com o sistema EnSite Velocity, evidenciando o local de origem da taquicardia que mantinha recorrente a fibrilação atrial.

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